A onda do trap

Assim como tivemos épocas em que as pessoas queriam ser astros do rock e jogadores de futebol, estamos vivendo uma em que as pessoas querem fazer trap. A quantidade de pessoas que conheço e estão fazendo isso saem das mãos, o padrão é obvio, se espelham no que gostam e vão atrás para tentar fazer o mesmo, gente da periferia, gente “rica” com emprego estável, não importa, uma hora ou outra eles vão te mandar a musica nova e que seu novo nome é lil X ou yung Y.

Originalidade

A verdade que vejo por trás disso é que pouco importa se você tem um bom som ou um bom produtor, no fim é tudo questão de ter contatos, e ainda mais relevante, originalidade.

Sidoka, Recayd, Matuê, de fato todos trouxeram novidade para cena. Cristal então, não consigo nem definir tanta genialidade para uma pessoa tão nova, que desde criança já fazia poesias com uma dualidade de profundidade e abstração, que acabou se tornando sua marca pessoal.

Ainda não vivemos a época de ouro do trap

Estamos no melhor momento para viver o trap, enquanto nos EUA já temos uma cena definida com fortes nomes, ainda estamos montando a nossa, ainda possui muito espaço para novos artistas e a adoção cada vez maior da sociedade está proporcionando isso. De fato 2019 foi um ótimo ano para o cenário, mas acredito que ainda não vivemos a grande era, o trap ainda tende a ser o próximo hit, assim como o Rock e o Funk foram nas décadas passadas.

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